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Passeio: muito mais do que um exercício físico



Todo passo a passo dentro de casa já foi feito e agora o cãozinho está preparado para sair de casa. Vamos lá!


Quando caminhar com o seu cão, certifique-se de que ele esteja ao seu lado ou atrás de você. Quando o cão vai muito à frente do tutor ou o puxa, é ele que está levando a pessoa para passear, é ele que está liderando a matilha.


A caminhada serve, em primeiro lugar, para unir vocês dois e para você mostrar sua liderança; e em segundo lugar, serve como exercício. Você deve segurar a coleira com firmeza, mas com o braço relaxado, como se estivesse carregando uma maleta.


E, mais importante, lembre-se de sua energia calma e assertiva. Faça o que for possível para ter essa energia calma e assertiva e a projete, por meio da coleira, para o seu cão, que capta todos os sinais que você emite. Os cães naturalmente querem seguir um líder calmo e assertivo. Quando você assume esse papel, eles entram na linha.


Agora que você estabeleceu um ritmo e caminhou sem interrupção por alguns minutos, é hora de deixar seu cão ir à frente - um pouco. Relaxe a tensão na coleira e permita que ele faça xixi, cheire a grama e o que mais quiser fazer.


Lembre-se, ele só faz isso quando você permite. Ironicamente, quando você dá permissão ao cão para fazer isso, ele provavelmente gasta menos tempo do que gastaria se pudesse fazê-lo por conta própria desde o começo. É desse o tipo de “liberdade” que os cães necessitam.


O tempo ideal para a duração do passeio deve ser estabelecido gradativamente, porque o cão precisa se acostumar à rotina do exercício. Um cão que está começando a passear, por exemplo, deve sair de casa em dias alternados, por cerca de vinte minutos.


Ao longo das semanas, você aumenta a duração dos passeios e a frequência das caminhadas, até atingir o patamar ideal: passeios diários, com duração de trinta minutos a uma hora de exercício, podendo variar entre caminhar, correr ou até, se possível, nadar.


Agora, se o seu cãozinho utiliza os passeios não só para se exercitar, mas também para cumprir as necessidades fisiológicas, a quantidade dos passeios aumenta significativamente. Nesse caso, quanto mais vezes por dia você sair com ele, melhor. Uma boa média é levá-lo à rua de três a quatro vezes por dia. Isso evita que o animal desenvolva uma infecção urinária por segurar o xixi durante muito tempo, por exemplo.


Evite passear em dias muito quentes, porque o solo pode queimar suas patinhas e ele pode ficar desidratado. Quando for assim, leve-o no colo ou pela sombra, e ofereça água e petiscos naturais para mantê-lo ativo.



Em relação aos passeios de carro, a dica mais importante é que a experiência tem que ser boa para todos, para o cão e para quem mais estiver junto.


Por lei, os animais de estimação não podem andar soltos no carro. Além de ser um risco para o cão e para quem está dirigindo, é aconselhável manter o filhote seguro por um cinto de segurança próprio para cães, ou confortavelmente instalado na caixa de transporte (com a qual ele já deve ter sido familiarizado previamente, sempre através de associações positivas).


Apesar da maioria dos cães adorarem um passeio de carro, um percurso mais longo e demorado pode causar enjôos e traumatizá-lo. Por isso, alguns cães não gostam de passeios do tipo. Uma boa opção é não alimentar o cão pelo menos duas horas antes da viagem.


Se o cãozinho não está acostumado a andar de carro, não é interessante fazer uma viagem mais longa logo de cara. Ele deve ser habituado antes a essa “casa que anda”, primeiramente em trajetos bem curtos, que vão aumentando em tempo e em distância à medida que o cão se mostrar confortável.


Vale fazer associações positivas nesses momentos, com brinquedos ou petiscos. Somente depois que perceber que o cão está bem tranquilo ao andar de carro, deve-se pensar em uma viagem mais longa.


Cães não devem ser deixados sozinhos e fechados em automóveis, principalmente debaixo de sol ou em dias muito quentes. Eles podem apresentar o aquecimento interno rápido e exagerado, que pode ocorrer rapidamente e causar a morte deles. Algumas raças com focinhos curtos são mais propensas a esse problema. Com elas, o cuidado deve ser dobrado com viagens de carro, especialmente no verão.


É importante fazer paradas a cada duas horas, mais ou menos, para que o cão possa se aliviar, esticar as patas e beber água. Se estiver muito quente, em cada parada vale a pena molhar uma toalha em água fria, para ir refrescando o cão dentro do carro. O solo pode queimar suas patinhas e ele pode ficar desidratado.


Com os cuidados adequados, a vida em família com o seu filhotinho será muito agradável e prazerosa por muitos e muitos anos. Os cães são os melhores amigos do homem, pois são companheiros, fiéis e muito divertidos. J


Para que o passeio seja ainda mais prazeroso e seguro, todos os tutores devem conhecer o código de conduta; não sabe o que é isso? Não perca nosso próximo post.


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